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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Controle de Mudança em Projetos

O Controle do Escopo do Projeto trata de acompanhar os fatores que criam mudanças no escopo do projeto e de controlar o impacto dessas mudanças.

O processso de Controle do Escopo deve garantir que todas as mudanças solicitadas e ações corretivas recomendadas sejam controladas. Deve ser estabelecido um Formulario de pedido de alteração de escopo.

Fluxo para controle de mudanças:
1- Solicitação de Mudança
2- Analise da solicitação
3- Aprovação
4- Se aprovada -> Encaminha para execução
5- Arquiva solicitação

Replanejamento x Reprogramação:
- Um pedido de alteração no projeto pode ser uma evolução ou uma correção.

Evolução é quando há mudança no escopo solicitado pelo cliente/patrocinador.
- Neste caso é feito um replanejamento para implementar a mudança, podendo ser alterada a base de referência do projeto.

Correção pode ser uma alteração de estratégia para atender ao mesmo escopo do cliente.
- Neste caso é feita uma reprogramação, sem alterar a base de referência do projeto.

Linha Base do Escopo do Projeto:
A declaração do escopo detalhada do projeto aprovada, a EAP e o dicionário da EAP associados a ela, constituem a linha de base.

Exercicio:
No projeto de treinamento, após a entrega da apostila o instrutor pediu demissão da empresa. A equipe de planejamento se reuniu e decidiu contratar uma empresa especializada para aplicar o treinamento.

a) É um replanejamento ou uma reprogramação? Justifique sua resposta.

Os dez mandamentos da EAP

1- Cobiçarás a EAP do próximo
Antes de iniciar a elaboração da EAP do seu projeto, verifique a estruturação de escopos de trabalhos semelhantes. Consulte outros projetos da empresa, literatura, entre outros. Aprender com o passado é uma habilidade importante e valorizada.

2- Explicarás todos os subprodutos, inclusive os necessários ao gerenciamento de projetos
Lembre-se: O subproduto que não estiver na EAP (WBS) não faz parte do escopo do projeto. É importante, dessa forma, não deixar nenhum de fora. Vale mencionar também que o conceito de subproduto inclui os serviços como teste, alinhamento, treinamento, instalação dentre outros. A EAP (WBS) não deve conter insumos/ recursos físicos a serem utilizados na geração dos subprodutos. Os custos de viagens, material, pessoal devem ser alocados ao elemento da EAP (WBS) para o qual eles contribuem.

3- Não usarás os nomes em vão
Não devem ser usados nomes vagos para os elementos da EAP. Não pode haver duvidas semânticas acerca dos subprodutos representados. Utilize termos concretos que representem subprodutos. Ex. ao invés de “Elaborar o Manual do Equipamento” opte por “Manual do Equipamento”

4- Guardarás todas as descrições dos pacotes de trabalho na EAP
Os pacotes de trabalhos devem ser claramente definidos no dicionário da WBS para que fique bem explicito o trabalho a ser realizado. O “Dicionário da WBS” é o documento que define e / ou descreve o trabalho a ser realizado em cada pacote de trabalho da WBS.

5 – Decomporás até o nível de detalhe (pacote de trabalho) que permita o planejamento e o controle do trabalho necessários para a entrega do subproduto.
O planejamento e o controle incluem: escopo (verificação e controle de mudanças), tempo (definição das atividades), custos (planejamento de recursos, estimativa de custos e orçamento) e riscos (planejamento do risco)

6 – Não decomporás em demasia, de forma que o custo, o tempo de planejamento e o controle não tragam o benefício correspondente.
Planejar e controlar tem o seu custo/tempo necessários para o trabalho. Assim, decomponha de acordo com a sua necessidade para o projeto. Os fatores de riscos e os custos associados são determinantes do rigor a ser aplicado nos controles. Caso um projetos tenha produtos como altos níveis de incertezas (riscos altos) e custos elevados, os controles demandarão uma decomposição extremamente detalhada.

7 – Honrarás o pai.
Cada elemento da EAP deve ser componente do subproduto ao qual está subordinado (pai). Ex: O fato de um treinamento depender da disponibilidade de um manual do equipamento não quer dizer que a elaboração do manual faça parte deste mesmo treinamento..

8 – Decomporás de forma que a soma dos subprodutos dos elementos componentes (filhos) corresponda ao subproduto do elemento pai.
A soma dos subprodutos componentes dever ser equivalente ao subproduto que foi decomposto

9 – Não decomporás em somente um subproduto.
De acordo com o mandamento anterior, se um elemento tem somente um componente, ele é igual ao pai e, em assim sendo, por que representá-lo duas vezes?

10 – Não repetirás o mesmo elemento como componente de mais de um subproduto.
Não podemos ter um elemento (filho) como componente de mais de um subproduto (pai). Ex.: Considerando que para ministrarmos dois treinamentos utilizamos a mesma apostila, não devemos colocar a elaboração deste como subproduto dos dois treinamentos. É importante lembrar que podemos ter elementos com o mesmo nome compondo subprodutos diferentes, mas cada um com um significado específico

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Resumo Gestão Econômico-Financeira - MBA Gestão de Projetos - FGV

Ai vai algumas dicas sobre a disciplina de Gestão Econômico-Financeira.
Caso queira comentar acrescentando conteúdo, à vontade!

1. Provisão para Devedores Duvidosos: É um "Ativo Circulante" mas no cálculo do BP ele entra como negativo.
(Obs.: Nem todo ativo é calculado como positivo)

2. No BP, "Depreciação" é um Ativo Permanente, até ai blz, mas no cálculo ela entra com valor negativo!
(Obs.: Parece óbvio né, mas num custa se atentar)

3. No DRE, o (CPV) “Custo sobre produtos vendidos” entra como NEGATIVO na "Receita Operacional Liquida".
(Obs.: Custo ser uma receita? E uma receita ser negativa? Então tá! rss)

4. Passos para calcular o DRE:
4.1. Calcule a Receita Líquida de Vendas = Receita Bruta - Deduções Vendas
4.2. Calcule o Lucro Bruto = Receita Líquida - Receita Operacional Líquida
4.3. Calcule o Lucro Operacional = Lucro Bruto – Receitas e Despesas Operacionais
4.4. Calcule o Lucro (Prejuízo) do Exercício = Lucro Operacional - (Contribuições + IR + Participação dos Empregados).

5. "Impostos a pagar", pode gerar duvida se é um "PC" do (BP) ou uma Despesa de Dedução de Vendas (DRE).
5.1. No DRE tem que vir discriminado "Imposto sobre vendas", Se vier só "Impostos a pagar" é PC do BP.

6. Na dúvida se algo é "Circulante" ou "Não Circulante"? Bom se não veio discriminado o tempo e nem especifica se é a longo prazo, então é "Circulante", ou seja, vencimento até o término do exercício seguinte, ou ainda, com vencimento até 12 meses da data do último Balanço.

7. Aqui vai a Prova Real (como saber se o DRE e BP tá certo):
7.1. No BP, o total do Ativo deve bater com o total do Passivo + Patrimônio Liquido.
7.2. No BP, o Lucro do Exercício é o total de Lucro Liquido resultado no DRE (aqui está a ligação entre os dois) Se tu errar o DRE, o BP num vai bater nunca (hehehe).
7.3. Ou seja, Faça o DRE, e só saberá se ele tá certo quando o seu BP bater o Ativo com o Passivo.

Bateu? Então pode entregar a prova e pegar aquele Rodizio de Pizza no Serra! hehehhe